Trabalhando com Subpersonalidades
Tivemos a oportunidade de comentar sobre o brilhante artigo do Dr. Roberto Assagioli abordando a arte de viver e a técnica de considerar a vida como um jogo ou atuação teatral.
 
Nesta oportunidade, trazemos um trecho do livro da Dra. Petra Guggisberg Nocelli, “O Caminho da Psicossintese: Um guia completo das origens, conceitos e experiências fundamentais”, em particular, o item 4 do Capítulo I – “A Multiplicidade da Psiquê Humana e as Subpersonalidades” da quarta parte do livro, “O Coração da Psicossíntese – As Sete Experiências Fundamentais”. Este artigo fala sobre o trabalho com nossas subpersonalidades.
 
Neste recorte, podemos refletir sobre aspectos e qualidades nossas que ainda não conhecemos bem e sobre outros aspectos que, em certas situações, parecem nos controlar, quando temos atitudes e comportamentos que se apresentam como “automáticos”. Utilizando o diagrama do Ovo e outros conceitos da Psicossíntese, a autora nos sugere, de maneira didática, como reconhecer, prevenir ou lidar com conflitos, crises e identificação com fatores inibidores ou mutilantes, os quais podem ocorrer durante nossa jornada em busca da integração (síntese) de nossa personalidade, visando à unificação com nossa “alma transcendente”.
 
Nas palavras da autora:

“… o objetivo mais importante, no trabalho com subpersonalidades, é intensificar o senso de si mesmo (Self ou Eu) para que, em vez de nos desintegrarmos em um número infinito de elementos em conflito, possamos começar a perceber a unidade de nossa essência profunda”.


Como isso é possível? Eu diria: Com a leitura atenta, aceitando o convite à experimentação que este artigo apresenta. Leia o artigo completo aqui
A Arte do Jogo da Vida
Ouvimos que “a vida imita o teatro e o teatro imita a vida” ou “a arte imita a vida e a vida imita a arte” e, também, que “a vida imita o jogo e o jogo imita a vida”.

O jogo faz parte das manifestações humanas, desde que nossos antepassados perceberam-se indivíduos conscientes da interação com o ambiente e com outros seres que os rodeavam.

O teatro pode ser descrito como um tipo de jogo, sem perder seu valor e importância como expressão artística.
“Viver é, na realidade, uma arte e deveria ser a maior de todas as artes”.
Retrato de Roberto Assagioli
Roberto Assagioli
Assagioli nos traz uma reflexão muito interessante sobre características inerentes aos jogos e ao teatro, como forma de jogo e de arte. Ele convida-nos a observar a vida, por vezes, pesada, sofrida e séria mas, que pode ser abordada de forma leve, desafiadora e divertida, mesmo em seus momentos mais difíceis, como se vivessemos papéis de um jogo alegre, no qual podemos escolher e saborear cada momento e cada personagem.
 
Assagioli nos lembra que “viver é uma arte”, que “deveria ser a maior de todas as artes”. Somos convidados a aprender e dominar técnicas e práticas que podem tornar nossas vidas em um jogo harmonioso, prazeroso, divertido para nós, para aqueles que amamos e no qual, também, podemos ser bem-sucedidos.
 
Aproveite a leitura! Leia o artigo completo aqui